Persona

Persona (palavra) significa literalmente “máscara”, apesar de normalmente não se referir a uma máscara literal mas às “máscaras sociais” que todos os seres humanos supostamente vestem.

“Persona” (peça) foi pensada propositadamente para representar um paradoxo no qual é se realça a dualidade do uso da máscara, neste caso neutra, na face da interprete, ao mesmo tempo que o resto do corpo está a descoberto.

A decisão do uso da máscara neutra, como assim é chamada no mundo doteatro, surgiu, pois possui uma aparência simples, sem definição de idade ou personalidade. É o ponto zero! Não ri, nem chora, não é triste nem alegre, mas pode ser feliz ou infeliz como todos os humanos dependendo da energia que a interprete carrega em si.

A máscara, junto com o palco nu, sem cenário ou figurino, aumenta a presença da interprete, direccionando assim o foco de cena para si e colocando-a em estado de descoberta das potencialidades corporais e de desapego do “eu”.


CRÍTICAS
Alfredo Millan carregue aqui para ler
Paulette Guardia + Alex Mariscal carregue aqui para ler


CRÉDITOS

Criação: Gustavo Monteiro & Francesca Perrucci
Interpretado por: Francesca Perrucci
Música: Machinefabriek
Apoio Dramatúrgico: Luis Mestre
Produção: Sekoia – Associação de Artes Performativas
Co-produção: DansiT (Sør-Trøndelag, Norway)
Em colaboração com: Workspacebrussels (Brussels, Belgium)
Apoio à Internacionalização: Fundação Calouste Gulbenkian
Residências Artísticas: Companhia Instável (Porto, Portugal); Armazém22 (V.N.Gaia, Portugal); Espace Darja (Casablanca, Morocco)
Agradecimentos á Compagnie Thor – Thierry Smits pela cedência do seu estúdio em Bruxelas para ensaios.