Slippery surfaces

O físico perde dimensão, mas reinventa-se. slippery surfaces origina-se assim, resultante do constante renascer, adaptando-se a esta entidade mutada, à encarnação de um corpo virtual inspirado na ficção científica. Este corpo, matéria humana, evolui para um outro espetro, tecendo-se num novo ser, possibilitando o transcender a um paralelismo cibernético. Nesta apresentação trabalha-se um toque sem que este de facto exista, através do uso de tecnologia háptica. Vestem-se outras peles, revestidas de sensores, na urgência em preservar esta conversa táctil. Este trabalho reflete-se assim como uma ferramenta extensiva de estudo antropológico e social da conexão humana e da sua nova (não) natureza, num futurismo que se alinhava cada vez mais com o tempo presente.

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Direção artística, coreografia, criação, produção: analu
Interpretação: analu, Carincur
Registo vídeo: Carlota Caldeira da Silva
UI e VR developer: Matias Brunacci
Registo fotográfico: Eugenia Wasylczenko
Cenografia, assistência artística: Samuel Perea-Díaz
Design: Francisca Barros
Sonoplastia: Carincur
webdesigner: Diogo Brito 
Co-produção: Bolsa de Criação ‘O Espaço do Tempo’, com o apoio da Fundação “la Caixa” – BPI
Apoios: Fundação Calouste Gulbenkian, Fundação GDA, Self-Mistake
Produção Administrativa: Sekoia | artes performativas
Residências: O Espaço do Tempo, Tellstudio, Atelier Hinterhaus